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Conforme a Polícia Civil, 17 investigados já tinham sido presos até as 8h15. A operação mobiliza cerca de 200 policiais.

Durante as investigações, que começaram em 2022 e derem início à "Operação Anjo Negro, a polícia identificou uma complexa rede de criminosos ligados ao tráfico nas seguintes cidades, onde são cumpridos os mandados:

• Campos Novos
• Brusque
• Chapecó
• Celso Ramos
• Rio do Sul
• Araquari

Dos 49 mandados de prisão, segundo o delegado Adriano Almeida, 17 são de prisões preventivas.

"As prisões preventivas são em desfavor de presos, pessoas que estão dentro do sistema prisional, e que de alguma forma comandavam ou participavam do esquema de tráfico de drogas que ocorria nas ruas das cidades em que nós cumprimos os mandados", explica.

De acordo com Almeida, o fluxo de envio de drogas era semanal, saindo das cidades de Joinville e Araquari, no Norte do estado, em direção ao Oeste de Santa Catarina.

"De dentro da cadeia, eles enviavam ordens para fora e administravam os pontos de droga. Um dos presos possuía uma ascendência maior na organização criminosa e organizava o tráfico em Campos Novos", informa o investigador.

Os presos, de acordo com ele, usavam celulares dentro da penitenciária para enviar as ordens aos outros membros do grupo.

Até a última atualização da reportagem, os agentes já tinham apreendido maconha, cocaína, crack, duas armas de fogo e R$ 15 mil em espécie.