Paulo Gonet dividiu os 34 denunciados em grupos. O núcleo crucial da organização criminosa liderada, segundo a PGR, por Jair Bolsonaro — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
O Supremo Tribunal Federal (STF) começa nesta segunda-feira (19) uma nova fase do julgamento da ação penal sobre a trama golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota nas urnas, em 2022.
Serão ouvidas, a partir desta segunda e até o começo de junho, 82 testemunhas de acusação e de defesa. Entre elas estão os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo).
As primeiras testemunhas a serem ouvidas são as indicadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelos integrantes do "núcleo crucial" do golpe, chamado assim por serem os principais responsáveis pela trama golpista (relembre quem são abaixo).
No fim de março, os ministros da Primeira Turma do STF decidiram tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados. A determinação, por unanimidade, foi de abertura de um processo penal contra o grupo.
Relembre abaixo o primeiro julgamento sobre o caso no Supremo.
Os ministros da Primeira Turma acompanharam o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, favorável à abertura de uma ação penal contra o "núcleo crucial" da organização criminosa.
Passaram a figurar como réus no Supremo:
A PGR afirma que Bolsonaro e aliados formaram uma organização criminosa estável, com divisão de tarefas, para promover a ruptura democrática. Eles respondem na Justiça aos seguintes delitos: